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MANGUE

Saindo do mar tem o mangue.
Transição, movimento.
A água já não é salgada, mas também não é doce.
A areia se encontra com a terra e tudo se transforma em lodo.
Transição.
Nem mar, nem terra.
Território de intrincadas raízes expostas cujos troncos e copas estão lá no alto, mantendo tudo à sombra.
Berçário de vida, seja pelas sementes que acolhe, seja pelos animais que abriga, o mangue brilha ao sol da Costa ao mesmo tempo em que mantém suas raízes mergulhadas no lodo e nas águas, metade visível, metade secreto, um pouco mar, um pouco terra.

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